PRÉMIOS ESPAÇO 2023 - CATEGORIA ESPAÇO PÚBLICO - ATELIERVMDO ARQUITETA VERÓNICA DE ALMEIDA
Decorreu na sexta-feira (15 Dezembro) o evento dos Prémios Espaço 2023. Na categoria de Espaço Público o premiado foi o ATELIERVMDO com o projecto ”Parque Urbano da Cruz do Montalvão". O prémio foi entregue pelo Eng. Pedro Faria da Obo Betterman.
Decorreu na sexta-feira (15 Dezembro) o evento dos Prémios Espaço 2023. Na categoria de Espaço Público o premiado foi o ATELIERVMDO com o projecto ”Parque Urbano da Cruz do Montalvão".
O prémio foi entregue pelo Eng. Pedro Faria da Obo Betterman.
O parque urbano da Cruz do Montalvão resulta da requalificação de uma área abandonada de 21ha localizada em densa e recente expansão urbana. Situado no clima quente e seco do interior de Portugal, o parque é desenhado com o objetivo de criar um espaço social de descompressão e relaxe, a 15 minutos a pé do centro, compensando a inexistência de natureza na cidade (sem rio, sem montanha e que já não é rural). O parque como amenidade microclimática constitui um tema central, numa cidade com temperatura média de 25ºC em julho e agosto, e cada vez mais suscetível a ondas de calor.
O parque é desenhado com o balanço de diferentes estratégias, com a ambição de proporcionar uma vivência quotidiana intensa e em forte relação com o contexto local e envolvente, combinando conetividade urbana, construção microclimática e abrigo de biodiversidade, com a ambiência e usos de um parque.
O parque é estruturado por uma larga artéria diagonal, de futura sombra arbórea, pedonal e ciclável, que permite ligar o centro histórico e o pólo universitário e comercial. A integração deste fluxo potencia a vida quotidiana do parque e o conforto da desl ocação interurbana. A artéria agrega os principais núcleos de atração e programas, destacando se o relvado social (inexistente na cidade), um anfiteatro com vista para a serra da Gardunha, e uma “praça”, que contempla um conjunto de elementos para o uso qu otidiano: uma cafetaria de sombra; espaços de jogo e recreio; um edifício associativo; e jardins de sombra com mesas, bancos e Wi Fi. A relação destes espaços com a artéria promove o descanso e a deslocação, o recreio e o trabalho, o quotidiano e a contemplação, permitindo transformar o parque num espaço central da cidade, de convívio e encontro, com um forte sentimento de pertença.
A combinação entre fluxo urbano, diversidade programática e conforto climático pela sombra e espaços regados, permite concentrar e potenciar os usos mais urbanos do parque libertando as restantes áreas para a ocupação por ecossistemas naturais em evolução. Partindo da integração da vegetação arbórea existente ( Olea europaea e Quercus sp.), o desenho do parque enquadra habitats termomediterrânicos e húmidos em evolução natural e sem rega. A integração destes habitats em solo urbano constitui uma riqueza imagética e biogenética únicas, em pleno contraste com a paisagem urbana ou florestal/industrial envolvente, albergando ainda uma riqueza faunística considerável.
Apesar da juventude da estrutura de vegetação, o parque já constitui um local vibrante no seu dia a dia. Rolar, correr, andar, conversar, jogar e encontrar são já uma realidade do seu quotidiano, assim como picnics noturnos. O seu uso confirma a importância de combinar o desenho de ambiência e natureza com o de vida social e urbana, seja pelo uso de estratégias que promovam a sua revisitação numa base diária, seja pelo desenho da in formalidade, como forma de os parques urbanos cumprirem com a promessa de descompressão e convivialidade.
Fonte: www.anteprojectos.com.pt
FIOMS 2023 foi a edição mais participada de sempre
A 3ª edição do FIOMS • Festival Internacional de Órgão e Música Sacra da Área Metropolitana e Diocese do Porto aproxima-se do seu fim com 8 concertos, todos de entrada livre, nos municípios de Felgueiras, Amarante, Gondomar e Vila Nova de Gaia.
Fonte: e-cultura.pt
A 3ª edição do FIOMS • Festival Internacional de Órgão e Música Sacra da Área Metropolitana e Diocese do Porto aproxima-se do seu fim com 8 concertos, todos de entrada livre, nos municípios de Felgueiras, Amarante, Gondomar e Vila Nova de Gaia.
No próximo dia 19 de novembro completamos um mês repleto de música celestial e performances magistrais que permitem ao festival conquistar um lugar especial nos corações dos amantes da música sacra, estabelecendo-se como a edição mais participada e bem-sucedida da história do festival.
Até ao momento, o FIOMS presenteou o público com um total de 37 concertos, todos de entrada livre, onde cada concerto foi uma experiência única e emocionante, com artistas talentosos e apaixonados que proporcionaram momentos inesquecíveis.
“Desde a noite de abertura, a 19 de outubro, onde a magia dos órgãos e a emotividade da música sacra encheram os espaços sagrados e culturais, o FIOMS cativou mais de cinco mil ouvintes ao longo de todo o festival. Esta extraordinária resposta do público solidifica o lugar do festival como uma referência cultural na Área Metropolitana e Diocese do Porto”, refere Filipe Veríssimo, diretor artístico do FIOMS.
À medida que encerramos esta edição histórica, antecipamos já o futuro brilhante do festival. Em 2024, o FIOMS tem o prazer de anunciar a presença de estrelas renomadas como Leo van Doeselaar, Karol Mossakovski, Wayne Marshall, e muitos outros. Estas figuras de renome internacional prometem levar o festival a novas alturas, proporcionando ao público momentos de elevada qualidade artística e espiritual.
O novo paraíso da Beira Baixa nasceu há 100 anos e agora tem uma piscina infinita
O novo paraíso da Beira Baixa nasceu há 100 anos e agora tem uma piscina infinita
A Casa do Cedro fica na aldeia de Medelim, em Idanha-a-Nova. Um refúgio na Beira Baixa cheio de charme e história.
Fonte: NIT
A Casa do Cedro fica na aldeia de Medelim, em Idanha-a-Nova. Um refúgio na Beira Baixa cheio de charme e história.
Apresenta-se como uma casa com história, com razões para isso: situada na aldeia de Medelim, em Idanha-a-Nova, está nas mãos da mesma família desde os primeiros anos do século XX, após ter sido comprada aos Pinto Castelo Branco pelos trisavós de João Lopes-Cardoso. Começou por ser uma casa de apoio agrícola e, depois, transformou-se num local de férias e de convívio entre parentes e amigos. Quando a propriedade chegou à atual geração, mudou de nome para a Casa do Cedro — em homenagem a uma destas árvores centenárias que se encontra no terreno — e começou a receber hóspedes dos quatro cantos do mundo.
João Lopes-Cardoso tem 53 anos, vive no Porto e recorda-se bem dos dias que passava com os irmãos e os primos a brincar em torno daquele cedro, que sempre foi muito mais do que uma simples árvore. “Chegou a servir de barco e de nave especial. É quase omnipresente na paisagem”, começa por contar à NiT o gestor e empresário. Quando a propriedade onde criou tantas memórias de infância lhe “caiu no colo”, por via da herança dos pais, não sabia se havia de a considerar um problema ou uma oportunidade. Afinal, fica a 300 quilómetros tanto do Porto como de Lisboa e precisava ter características únicas para levar os turistas a deslocarem-se até tão longe.
“Como valorizo muito as nossas raízes, decidimos olhar para isto como uma oportunidade e requalificá-la para ter as comodidades dos tempos modernos”, sublinha. Com a mulher, Isabel, decidiram avançar com as obras que levaram a uma transformação profunda do interior e do exterior, mas sem deixar que a casa perdesse a sua personalidade. Porém, foram acrescentadas mais-valias — como o pavimento aquecido no inverno — que podem fazer toda a diferença numa estadia.
“É engraçado ouvirmos os testemunhos de quem conhecia a casa antes. Agora está mais confortável e muito diferente, mas tudo o que tinha antigamente continua lá, mantivemos a traça original”, realça. A Casa do Cedro, começou a receber hóspedes em março, mas mantém uma área reservada, com todas as fotografias da família. “Quisemos abrir ao turismo, mas não queremos deixar de sentir que é a nossa casa”, explica o responsável.
Se, antes, o edifício tinha apenas duas ou três casa de banho, agora tem 13 — uma em um dos 10 quartos e três de apoio. O maior destes alojamentos tem 32 metros quadrados de área. No interior existem ainda duas salas equipadas com televisão, uma biblioteca, uma sala de jogos com bilhar e dardos, e uma varanda de pedra.
Contudo, o grande destaque da propriedade encontra-se no terreno com cerca de um hectare: uma piscina infinita, rodeada de espreguiçadeiras e chapéus de sol. “Foi um dos acrescentos que fizemos, até porque achámos fundamental para uma casa de férias”, revela João. Os hóspedes podem também explorar o enorme jardim e apreciar a vista panorâmica no famoso cerco centenário.
Brevemente, os proprietários também vão disponibilizar bicicletas elétricas, equipamentos de ginástica (como trampolim, pesos e tapetes), e venda de produtos da região. As reservas estão disponíveis online e os valores rondam os 100€ e os 150€ por noite.
A seguir, carregue na galeria para conhecer melhor o novo paraíso do interior do País.
Sara Lopes | NIT
Parque Urbano da Cruz do Montalvão, conquista 2º lugar no Concurso Internacional City’Scape Award
O Parque Urbano da Cruz do Montalvão, em Castelo Branco, da autoria ateliervmdo conquista 2º lugar no Concurso Internacional City’Scape Award (Itália), na categoria “CITY LANDSCAPE: Parks, gardens, green spaces and connection spaces in the dense city”
O Parque Urbano da Cruz do Montalvão, em Castelo Branco, da autoria ateliervmdo conquista 2º lugar no Concurso Internacional City’Scape Award (Itália), na categoria “CITY LANDSCAPE: Parks, gardens, green spaces and connection spaces in the dense city”.
O projeto desenvolvido pelo ateliervmdo – arquitectura paisagista, com coordenação da Arquitecta Paisagista Verónica Mota Almeida, e promovido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, após concurso público de concepção em 2016 com assessoria da Ordem dos Arquitectos. O parque encontra-se aberto desde 31 de maio de 2023.
O prémio integra a Conferência Internacional “City’Scape: City_Energy & Tourism Landscape” e o “CITY‘SCAPE AWARD – Landscape as a strategy on climate change for urban and social resilience”, são organizados anualmente pela PAYSAGE e pela revista internacional TOPSCAPE em colaboração com o CNAPPC – Consiglio Nazionale degli Architetti,Pianificatori, Paesaggisti e Conservatori and the Ordine degli Architetti PPCdi Milano, no âmbito da divulgação e desenvolvimento da arquitectura paisagista.
O City’Scape Award, tem como objectivo refletir sobre o futuro das paisagens urbanas e o papel estratégico das práticas de arquitectura paisagista na cidade, focando-se na resposta aos efeitos do aquecimento global, no papel da vegetação como elemento construtor de espaço, ecossistemas e biodiversidade, e nas necessidades sociais das comunidades.
“O parque da Cruz do Montalvão destaca-se por combinar um conjunto de elementos particularmente importantes na resposta dos das cidades quentes e secas do interior, aos desafios presentes e futuros, nomeadamente o aquecimento global e a necessidade de espaço livres de vivência urbana. O seu desenho combina estratégias de conforto microclimático, dinâmicas de mobilidade, conservação de ecossistemas mediterrânicos e um desenho explicito para a vivências e múltiplos usos, respondendo de forma útil às necessidades das comunidades.”
Fotografia: João Lopes Cardoso ( @joaolopescardosofotografia)
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Fonte: Espaço Arquitetura
Oli Talks
No passado dia 3 de novembro, no World of Wine - Porto, a OLI organizou a primeira edição das OLI Talks. Sob o tema “Arquitetura, Funcionalidade e Beleza”
Com o objetivo de ouvir profissionais que atuam diretamente no setor da arquitetura, a OLI lançou a primeira edição das OLI Talks, um projeto que veio para ficar.
No passado dia 3 de novembro, no World of Wine - Porto, a OLI organizou a primeira edição das OLI Talks. Sob o tema “Arquitetura, Funcionalidade e Beleza”, a OLI juntou profissionais da área da arquitetura num ambiente descontraído para um final de tarde de partilha de experiências e opiniões.
João Vieira da AO-LX, Ricardo Senos e Sofia Senos da M2Senos, Julião Pinto Leite da OODA, José Manuel Carvalho Araújo do Atelier Carvalho Araújo, Pedro Lima da Costa da PLC Arquitectura, Nuno Costa do Atelier DoisArquitectos e Paulo Martins do Atelier Paulo Martins Arquitectura & Design, foram os presentes nesta primeira edição.
Cada arquiteto teve a oportunidade de apresentar alguns dos seus projetos bem como passar o seu testemunho sobre a temática central do evento. Já no final houve tempo para uma mesa redonda onde foram discutidas temáticas como a sustentabilidade, o futuro dos projetos em Portugal e também a eficiência hídrica.
“A funcionalidade é a inteligência de nós contornarmos o processo.”
João Vieira, Founder da AO-LX, partilhou com os presentes a sua visão sobre a funcionalidade afirmando que para os arquitetos da AO-LX “A funcionalidade é a inteligência de nós contornarmos o processo”. Por sua vez, considera que “a beleza consegue e deve ser comunicada de forma muito didática e transversal” num projeto de arquitetura onde a palavra “estratégia” é a palavra mais importante durante todo o processo.
“O limite da beleza é a nossa imaginação.”
Carvalho Araújo, conceituado arquiteto do panorama nacional, na sua apresentação partilhou alguns dos seus recentes projetos, nomeadamente a Casa na Caniçada e no final afirmou que “o limite da beleza é a nossa imaginação”, reforçando a ideia de que devemos de ser audazes e apostar na nossa própria criatividade.
Para a OLI este é um projeto que se inicia com horizontes já traçados e definidos para replicar edições já no próximo ano, alargando o espectro de convidados e de temáticas, em diferentes localizações.
Fonte: oli-world.com
Publicação Rassegna Di Architettura e Urbanistica
O último número da revista internacional de arquitetura 𝘙𝘢𝘴𝘴𝘦𝘨𝘯𝘢 𝘥𝘪 𝘢𝘳𝘤𝘩𝘪𝘵𝘦𝘵𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘦 𝘶𝘳𝘣𝘢𝘯𝘪𝘴𝘵𝘪𝘤𝘢, editada pela Sapienza Università di Roma, é dedicado ao tema “Sagrado Contemporâneo” e conta com artigos de quatro autores portugueses: o cardeal Tolentino Mendonça, o arquiteto Álvaro Siza, o arquiteto e padre jesuíta João Norton de Matos e o padre Joaquim Félix de Carvalho.
O último número da revista internacional de arquitetura 𝘙𝘢𝘴𝘴𝘦𝘨𝘯𝘢 𝘥𝘪 𝘢𝘳𝘤𝘩𝘪𝘵𝘦𝘵𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘦 𝘶𝘳𝘣𝘢𝘯𝘪𝘴𝘵𝘪𝘤𝘢, editada pela Sapienza Università di Roma, é dedicado ao tema “Sagrado Contemporâneo” e conta com artigos de quatro autores portugueses: o cardeal Tolentino Mendonça, o arquiteto Álvaro Siza, o arquiteto e padre jesuíta João Norton de Matos e o padre Joaquim Félix de Carvalho. O projeto das Capelas Capelas Imaculada e Cheia de Graça - Braga foram destacadas no artigo do padre Joaquim Félix de Carvalho
Medelim - Idanha-a-Nova
Medelim - Idanha a Nova
Levantamento fotográfico para projecto turístico situado em Medelim, Concelho de Idanha-a-Nova
informações: casadocedro.pt
Ver do Bago, um Brinde entre Deus e os Homens
Exposição - Ver do Bago nos Santos
Registo fotográfico para projecto do espaço e peças da exposição promovida pela Rota do Românico.
Archi Summit Tour
Conversa com o arquitecto Duarte Morais Soares sobre a reabilitação do Edifício Emporium
A Archi Summit promoveu, no Edifício Emporiu, uma conversa com o arquitecto Duarte Morais Soares sobre a reabilitação deste edifício histórico do Porto.
Vídeo completo no canal oficial do Archi Summit: https://bit.ly/2TCUV6j
Tive a oportunidade de registar os bastidores da conversa e publico as fotografias aqui: